UMA NOITE COM DRAVE SÓ PARA MIM «III – Esplêndida Insónia»
A noite debruça-se sobre Drave. A caminhada, o calor, as histórias e os encontros e desencontros ao longo do caminho, tudo isso culmina aqui. Numa janela que me é estranha e numa paisagem que se torna cada vez mais familiar. Daqui a pouco vai ser escuro, o silêncio vai invadir este vale e eu vou ter esta aldeia deserta e mágica só para mim.
UMA NOITE COM DRAVE SÓ PARA MIM «II – A Pastora Anfitriã»
Quando cheguei, Drave tinha duas surpresas para mim. Uma companhia inesperada e surpreendente durante o entardecer. E um desfecho diferente para o meu plano noturno. Ia ter na mesma a aldeia só para mim, mas a noite seria um pouco distinta da que tinha imaginado. Encantamentos da espontaneidade na aldeia mágica.
UMA NOITE COM DRAVE SÓ PARA MIM «I – A Caminhada»
Decidi fazer o trilho que atravessa as montanhas e passar uma noite com Drave só para mim. Só eu, o silêncio e esta aldeia que chamam de mágica. Enchi uma mochila com mantimentos, uma tenda e um saco-cama e parti. A espontaneidade do plano presenteou-me com imprevistos. Daqueles bons, que nos enriquecem as jornadas. Conversei sobre as histórias, as tradições e o passado secular da aldeia. Depois veio o caminho, as paisagens de cortar a respiração, os encontros inesperados, as lendas arrepiantes, os desfechos surpreendentes.
A GARIMPAR IMAGINAÇÃO NAS RUÍNAS DAS MINAS DE VOLFRÂMIO
Hoje estão em ruínas, mas durante a II Guerra Mundial, estas minas de volfrâmio fervilhavam de atividade. Este minério abastecia o armamento do exército aliado e era tão valioso que deixava os homens loucos, a arder de “febre do volfrâmio”. Passei uma manhã a explorá-las e a imaginar os seus tempos áureos. Aventurei-me em covas profundas, vi maquinaria antiga, entrei em edifícios esventrados. É apenas o primeiro passo de um plano bem mais audaz.